Dia desses, concedi uma entrevista para a Catho que me fez
pensar bastante sobre o tema. A entrevista abordava a geração de emprego e o que o futuro
poderá proporcionar para a área de e-commerce.
Antes de prosseguir com este artigo, gostaria de defender a utilização do termo “e-business” para falar das negociações realizadas por meios eletrônicos no sentido mais amplo da palavra e abrangendo um universo maior.
No meu entendimento, o e-commerce anda em conjunto com o e-business, mas é uma
parte dele.
Agora, que já esta alinhado com meu pensamento vamos decorrer sobre o tema!
“COMO SERÁ O AMANHÃ? RESPONDA QUEM PUDER...”
Para chegarmos a alguma resposta para esta pergunta, nada
melhor que analisarmos o “e-cossistema” que habitamos.
Já é de conhecimento de todos o movimento que o Brasil vem passando em relação à ascensão das classes sociais. São classes mais pobres que subiram para o patamar de “média”.
Já é de conhecimento de todos o movimento que o Brasil vem passando em relação à ascensão das classes sociais. São classes mais pobres que subiram para o patamar de “média”.
A “nova classe C” brasileira já corresponde a aproximadamente 54% da população e é responsável por movimentar cerca de R$ 1,03 trilhão por ano. 45% da classe C tem acesso à internet e 50% faz este acesso via banda larga.
Outro fator relevante para o aumento do acesso a internet
foi a queda no preço dos computadores, aumento na venda de smartphones com
acesso a web e maior consumo da banda larga.
Alguns outros fatores que também contribuem é o aumento do
poder aquisitivo da população, o crescimento do emprego formal e do acesso ao
crédito.
Segundo o IBOPE Nielsen Online, o total de brasileiros com
acesso em qualquer ambiente (domicílios, trabalho, escolas, lan houeses ou outros locais) foi de
78,5 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2011. O tempo de uso do computador foi de
aproximadamente 64 horas em janeiro de 2012. Um crescimento exponencial
comparado aos outros períodos.
E para finalizar a ilustração deste cenário, que para mim se
torna um dos principais, soma-se o fator da população jovem, que já nasceu com
a internet na veia, estar adquirindo poder de compra e se utilizará, cada vez
mais, da web.
São diversos os produtos disponíveis para o consumo online.
Eles vão desde os mais comuns como DVDs e livros, passando por passagens,
cursos online (e-learning) e porque não um dia a venda de um imóvel 100% pela
web?
Todos estes fatores são enxergados como positivos, não só
para os consumidores de produtos via web, mas também para aqueles que pretendem
utilizar dos negócios virtuais e fazer dele seu projeto de vida abrindo uma
loja virtual.
Será que temos mão de obra suficiente de profissionais para
fazer a gestão desta demanda?
Tomo a liberdade para afirmar que, hoje, a resposta é não!
É nítido que as oportunidades de emprego crescem a uma
velocidade muito maior quando comparado a capacitação de profissionais para
ocupar estas vagas.
Gosto sempre de frisar que quem pretende entrar para esta
área se capacite e esteja preparado, pois o futuro é hoje.
Lembro-me que quando comecei a trabalhar com e-business, lá
se vão 13 anos, não pude contar com literatura específica e cursos. Era
completamente diferente do que temos hoje. Muito do que eu fazia era feito na
base do empirismo.
O crescimento é fato! O que precisamos lutar é para acelerar
as políticas públicas e regulatórias que regem o nosso mercado, sempre focado
no objetivo que ele cresça fortalecido e de forma sustentável.
Toda vez que sou convidado ou tenho qualquer oportunidade
para falar de e-business, faço questão de dar minha contribuição, pois cabe a
nós, profissionais já atuantes, o dever de contribuir com nossas opiniões e
experiências para este crescimento.
Acredite neste segmento e me ajudarão a responder:
“COMO SERÁ O AMANHÃ?”.
“COMO SERÁ O AMANHÃ?”.
Conto com você!
Abraços,
Abraços,
Gustavo Zobaran
@GustavoZobaran