REDIRECT

domingo, 14 de março de 2010

AINDA É VÁLIDA A "TEORIA DOS SEIS GRAUS DE SEPARAÇÃO"?

A "Teoria dos Seis Graus de Separação" foi atribuída, pela primeira vez, a um escritor húngaro chamado Frgyes Karinthy.

Surgiu através de um texto publicado em 1929 e intitulado “Láncszemek” (“Chains”) onde o personagem ficcional faz diversas simulações para demonstrar que as pessoas, em qualquer parte do mundo, estão mais próximas do que nunca e interligadas por, no máximo, cinco links. Esta foi a primeira manifestação de que se tem notícia do conceito conhecido atualmente como “seis graus de separação”.

Quase três décadas depois, em 1967, um professor de Harvard, chamado Stanley Milgram, talvez o mais criativo profissional da psicologia experimental, passou a se interessar pela estrutura de nossa rede social.

Elaborou um estudo baseado na remessa de cartas com o objetivo de descobrir a “distância” entre duas pessoas nos Estados Unidos.

O resultado final deste estudo teve como número médio de pessoas intermediárias de 5,5.

Nota-se que ficou muito próxima da sugerida por Karinthy.

Este resultado foi arredondado para 6, surgindo assim os “seis graus de separação”.

Este resumo de como surgiu esta teoria foi apenas uma introdução para compararmos com as redes sociais digitais já tão conhecidas e presentes neste nosso “E-cossistema” e aproveitarmos para pensar sobre a validade desta teoria.

Recomendo a leitura de um livro chamado “LINKED (Conectado) – A Nova Ciência dos Networks”, do escritor Albert-László Barabási.

Barabási é um dos maiores especialistas na nova ciência de networks e nesta obra procura provar que networks sociais, corporações e organismos vivos têm mais em comum do que se imaginava.

Voltando...
Em 1929, e logo em 1967, estes números de links foram curiosamente parecidos. Sabemos que o cenário em 1967 é completamente diferente ao que convivemos em 2010.

Esta situação me fez pensar se este número ainda continua igual, aumentou ou diminuiu. Se diminuiu ou aumentou foi para quanto?
Na sua opinião o que você acha que aconteceu?

Sabemos que a população mundial do século passado é menor que a deste século, já que tínhamos menos gente, então poderemos dizer que era mais “fácil” e com o número menor de links para esta teoria dos seis graus de separação funcionar, concorda?!

Mas, por um outro lado, se temos uma população mundial maior, a tecnologia nos dias atuais é muito mais desenvolvida e quando falo nesta tecnologia estou englobando a world wide web (www), celulares, TVs digitais, etc…, logo estas tecnologias facilitam assim uma maior comunicação entre esses links, do que a encontrada em 1929, certo?!

As principais redes sociais existentes na internet já são capazes de identificar quem está na sua rede que também faz parte da rede do seu amigo, podemos “seguir” as pessoas, celebridades, corporações e também até mostram quantos amigos e quais são estes amigos que tenho em minha lista são necessários para chegar na pessoa que estou interessado em fazer contato.

Agora, será que você seria capaz de responder se ainda continuamos com os “Seis Graus de Separação”?!
Será que, para você ter chegado até este blog, precisou passar por seis links?!

Abraços!

terça-feira, 2 de março de 2010

COMO É SEU CONVÍVIO NESTE “E-COSSISTEMA”?

Antes de começar a realmente falar sobre o “ecossistema virtual”, que chamo de "E-cossistema", gostaria de dizer que estou empolgado em ter colocado em prática um antigo projeto.
A criação de um blog, um espaço onde eu pudesse “conversar”, opinar e dividir minhas experiências neste setor.
Queria um nome bem interessante para o blog e que resumisse os assuntos que tratarei neste espaço.
Foi daí que surgiu o “E-cossistema”.
Agora que a criança já tem nome, que tal falarmos sobre ela? Ou ele?! Ah, tanto faz…
Você já parou para pensar na resposta da pergunta do título deste artigo?
“COMO É SEU CONVÍVIO NESTE “E-COSSISTEMA”?
Caso ainda não tenha pensado, darei um tempo para pensar
…………………………………………………………………………………………………………
Pronto!!!!!
Vou confessar que depois de ter surgido o nome que comecei a refletir sobre o tema.
Vivemos hoje, por livre e espontânea pressão, inserido em um “E-cossistema”.
Mas primeiro veremos qual o significado da palavra ecossistema para depois fazermos uma relação com o “E-cossistema”.

Ecossistema (grego oikos (οἶκος), casa + systema (σύστημα), sistema: sistema onde se vive. Designa o conjunto formado por todas as comunidades que vivem e interagem em determinada região e pelos fatores abióticos que atuam sobre essas comunidades.

Fatores abióticos?!?! Que diabo é isso?!?!

Em ecologia, denominam-se fatores abióticos todas as influências que os seres vivos possam receber em um ecossistema, derivadas de aspectos físicos, químicos ou físico-químicos do meio ambiente.

Agora sim!!!hahahaha
Mas qual será o real significado deste neologismo?
Não tem como ficarmos de fora do “E-cossitema” e não adianta você me dizer que não fará parte dele ou que conhece alguém que é totalmente avesso.
Será que ele não tem e-mail?
Orkut, Twitter?
MSN?
Nunca usou o Google para pesquisar?
Será que ele nunca acessou seu banco pela web?
Nunca pagou um conta pela internet?
Ah, agora quero ver você dizer não para esta pergunta…baseado que em fevereiro de 2009 os índices foram 152,36 milhões de assinantes.
Ele tem celular?
Pois é…tem coisas que não tem jeito! Fazemos parte sem perceber.
O Brasil tem quase 0,8 celular por habitante e o Distrito Federal lidera a teledensidade móvel brasileira, com 1,44 celular para cada habitante.
Agora, que tal juntarmos o significado da palavra ecossistema e compararmos com o “E-cossistema”?
Vivemos neste sistema e interagimos com ele e suas comunidades, queira você ou não!!!!
Nos resta agora é aprender a interagir e conviver, da melhor maneira possível, neste “E-cossistema”.

Reflita!

Bem vindo ao ((((E-cossistema))))